Desde quando te vi,
me encantei com seu sorriso banguela,
singelo estava lá,
magrelo, só o pinguelo.
Quando lhe abracei, meus joelhos tremeram,
peguei na sua costela,
misera, seca que nem pau de seriguela.
Seus olhinhos pedantes,
dava pra amassar que nem ameixa,
dois botões.
Queria eu enxugar suas lagrimas,
queria eu te riscar de giz,
abraçar seu nariz, te escalpelar ate a raiz.
Safado, sem vergonha!
Mariposa quando voa,
sabe que tem formiga na pamonha.
Me belisquei mais uma vez pra ter certeza que vc tinha sumido da minha frente,
abestado!!!.
Bem resolvida eu estava quando te conheci,
hoje meu desejo é atrevido,
querendo te deixar desmilinguido.
Aturdido, meu menino.
Seja forte, seja breve,
vou lhe usar ate que sua mão fique leve.
Abusado, apague seus antepassados,
se concentre aqui, agora,
maldita hora que te conheci.
Queria eu voltar no tempo,
queria eu estar brisado,
descompensado,
cair no esquecimento,
pra lá de cansado desse casamento, furado.
Bendita hora que te encontrei,
queria você me arrebatar,
queria você desanuviar meus pensamentos,
nefastos, abastados estavam de toda essa maldição,
sem nenhum calção você me deixou,
zarpou com minha conta bancária, fiquei com essa cara de otária,
e quem sou eu pra te pedir perdão, eu que sempre fui afim de um canastrão!.
Também pudera, nós sempre fomos fãs da Nova Era!.
Ela que dizia: "New day shines, fallen angels will arise
Nova Era brings the ashes back to life"
Desde quando tu achou que era a minha fênix,
pra ressurgir das cinzas, quando tu era de uma pedra ônix bem fuleira.
Maldita, eu que era uma pistoleira, na rua só de pilantragem, quando tive a oportunidade de acabar com a tua raça,
Eis que você me enlaça, e PEEEEIIII!!!!!
Minha coleira...
Arregacei.